Nosso estudo de investigação da Bíblia foi dividido em sete estágios, sendo que essa divisão faz parte da análise empírica aplicada.
Apresentaremos a seguir apenas os itens abordados no sétimo estágio do estudo e suas conclusões. As explicações completas se encontram no sétimo estágio completo do estudo em pdf. Recomendamos fortemente que você baixe esse arquivo. Oriente-se pelo sumário e leia pelo menos os itens que mais interessarem a você. Veja também os outros estágios do estudo de investigação da Bíblia e os tópicos especiais por meio das áreas no final desta página.
Agrupamos vinte e duas objeções específicas contra a Bíblia, variando entre acusações de a Bíblia falhar em ser o único padrão moral, conter erros históricos, aparentes contradições, partes fictícias, apoio à escravidão, machismo, misoginia, inferiorização das mulheres e impedir os direitos das mulheres.
A análise séria de como a Bíblia lida com cada uma dessas áreas revela que nenhuma dessas objeções é válida, especialmente quando se considera adequadamente o contexto das condições dos povos, épocas e culturas com o qual Deus teve que trabalhar.
Dezessete objeções específicas contra o caráter de Deus foram respondidas. Elas variam entre acusar a Deus de criar o mal, matar povos e destruir cidades, matar crianças, permitir o sofrimento, ordenar execução por apedrejamento, ordenar a um pai o sacrifício de seu filho, exibir raiva e vingança, agir brutalmente no Antigo Testamento e tolerantemente no Novo Testamento (inconsistência de caráter), amaldiçoar pessoas pelo pecado de outras, mentir sobre a eternidade de algumas leis e enganar pessoas (até mesmo seus profetas).
Essas objeções partem de uma perspectiva inadequada, falhando em levar em conta o contexto das condições dos povos, épocas e culturas com o qual Deus teve que trabalhar, assim como os propósitos e a posição de Deus.
Foram respondidas cinco objeções sobre a existência de Deus, as quais incluem o questionamento de como se pode crer em alguém que não se vê, o questionamento de se Deus pode ter vindo de outro deus maior, a alegação de que Deus não tem lugar na investigação científica, a afirmação de que não é válido começar um raciocínio com a hipótese de que Deus existe, e a alegação de que há outros temores maiores e mais críveis do que o temor de Deus.
Os argumentos dessas objeções não se sustentam.
Quatro objeções referentes à crença, razão e fé foram agrupadas, as quais incluem alegar que crer é acreditar que algo é verdade sem evidência ou lógica, que questionar a fé pelo uso da razão é passível de punição, que o ateísmo e os ateus não têm nada a ver com esperança, e afirmar que a fé cristã não interessa às pessoas.
Entre os problemas dessas objeções estão a falha em reconhecer a suficiência das evidências, a falta da consideração do absurdo lógico da regressão infinita, posicionar-se de forma insincera e orgulhosa, e a falha no entendimento sobre o que é a fé cristã.
Juntamos três objeções sobre um assunto considerado bastante desagradável por muitos – o inferno. Questiona-se se uma eternidade no inferno seria uma punição justa. Questiona-se se aquele que se esforça para crer, mas não consegue, irá para o inferno. Questiona-se se um bom não cristão morrer, irá para o inferno.
A falha nessas perguntas está em não compreender a gravidade do crime de pecado e o tamanho da dívida que ele gera, não compreender a necessidade de obediência a Deus, não entender a natureza do inferno, e não entender que mesmo nossas melhores boas ações não servem como moeda de troca para a salvação.
Foram respondidas cinco objeções sobre milagres e Jesus. Elas tratam do não convencimento de descrentes ainda que aceitassem que algum milagre aconteceu, do não convencimento sobre a divindade de Jesus ainda que ele tenha sido crucificado, da alegação de que a navalha de Occam não suporta a ideia de ressurreição após a crucificação, da dúvida sobre como Jesus pode ser onisciente sem saber sua data de retorno e das duas genealogias aparentemente diferentes de Jesus.
Essas objeções são respondidas pela compreensão de que milagres bíblicos foram preditos há muito tempo, pela investigação sincera e abrangente da ressurreição e suas implicações, pela compreensão que muitas vezes a explicação mais simples não é a correta, pela compreensão adequada das palavras, missão e posição de Jesus em seu ministério terrestre, e pelo entendimento adequado sobre as genealogias de Cristo: ambas são válidas.
Seis objeções sobre estilo de vida foram agrupadas, variando entre alegações de que não é necessário acreditar em Deus para fazer um mundo melhor, que uma vida de valor e caridade é suficiente, que a moral é relativa, que a Bíblia condena coisas que as pessoas gostam, que um indivíduo não pode mudar quem ele é, e o questionamento sobre o que o estilo de vida tem a ver com amar a Deus.
Essas objeções resultam de falhas na definição das coisas, de pontos de vista mal fundamentados e de relativismos que não correspondem à realidade.
Juntamos cinco objeções sobre religião e o cristianismo. Elas apresentam as seguintes acusações: a religião é a culpada pelos maiores assassinatos da história; cristãos são pouco inteligentes por serem enganados pelos televangelistas; cristãos têm apenas uma aparência de serem bons; e cristãos acharam que a escravidão era uma boa ideia. Há também o questionamento de se a religião é necessária para viver uma vida virtuosa.
A acusação de que a religião é a culpada pelos maiores assassinatos da história é simplesmente falsa, uma vez que a contabilização de mortes decorrentes de regimes não religiosos é bem maior do que o número de mortes atribuído ao que se percebe como cristianismo. As demais objeções decorrem de um entendimento errôneo sobre o que é um cristão e sobre o que é a fé bíblica, da falha em entender que pessoas (religiosas ou não) podem agir de forma contrária às suas crenças, e da falha em compreender que a escravidão, em si, não é o verdadeiro problema, sendo que a questão é o tratamento dado às pessoas. Quanto à questão de uma vida virtuosa, tenha ela religião ou não, viver virtuosamente pode fazer muito bem às pessoas ao nosso redor, porém não é suficiente para obter um lugar junto a Deus no céu.
Objeções referentes à salvação incluem o questionamento da razão para incrédulos não poderem ir para o céu enquanto isso é possível para assassinos em série, a razão de a salvação depender de um livro difícil e contestado, a dúvida de como fica a salvação de quem viveu antes de Cristo e de quem nunca ouviu falar de Cristo, e a alegação de que há pessoas que se esforçam para crer mas não podem porque Deus as impede.
É necessário entender que o sacrifício de Cristo na cruz é capaz de solucionar quaisquer questões do passado de uma pessoa que verdadeiramente se converte a ele, mas a incredulidade simplesmente impede que essa graça seja concedida à pessoa. Pessoas são admitidas no céu por uma fé obediente e operante conforme os ensinamentos bíblicos, independentemente de como tenham sido seus passados.
Estudar a Bíblia é difícil em alguns casos, mas a salvação não é uma coisa difícil de entender. A Bíblia não foi concebida do jeito que ela é para nos agradar ou dar os resultados que nós esperamos, mas para dar os resultados que Deus quer.
Aqueles que foram salvos antes de Cristo foram salvos da mesma forma que os cristãos são salvos hoje – Deus os salvou por meio de sua fé obediente e operante (o que foi possível por causa do sacrifício que Cristo faria no que então era um tempo futuro). Quanto às pessoas que nunca ouviram falar de Cristo, se uma situação como essa realmente existir, Deus é justo e sabe tudo – ele sempre fará um julgamento justo para cada pessoa.
O entendimento de que Deus impede pessoas de serem salvas é falso, uma vez que decorre da crença errônea de que Deus predestinou algumas pessoas para salvação e algumas para condenação.
Examinamos duas objeções sobre ciência e evidências. Afirma-se que a descoberta de vida em outros planetas destruiria a Bíblia e que as histórias bíblicas não passam de coleções de criação de mitos.
As falhas nos argumentos dessas objeções é que a Bíblia simplesmente não aborda a questão de vida em outro local do universo, porém o verdadeiro ponto é que a vida não pode vir da não vida. Há também o problema de uma pressuposição errônea que assume que a Bíblia seria rejeitada por uma leitura cuidadosa porque isso revelaria suas histórias como sendo apenas mitos. Na verdade, a leitura atenta e cuidadosa leva à aceitação da Bíblia, revelando que as histórias nela contidas são reais.
Para encerrar o último estágio deste estudo, tomamos dois longos textos de objeções contra a Bíblia encontrados em fóruns na internet. Esses textos são bastante representativos das objeções típicas que um crítico usa para atacar a Bíblia e tentar justificar sua descrença. Tomamos esses textos para responder seus argumentos e demonstrar que não existe nenhuma objeção (ou desculpa?) que seja razão legítima para não crer na Bíblia.
Acredite, não há outra forma de estar certo sobre a integridade, veracidade e autoridade bíblica (ou qualquer outro tema bíblico) sem leitura e estudo dedicados. Não critique sem ler. Não negligencie. Leia. Estude. Vale a sua vida eterna.
Veja as referências contidas no sétimo estágio completo deste estudo em pdf.
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