Nosso estudo de investigação da Bíblia foi dividido em sete estágios, sendo que essa divisão faz parte da análise empírica aplicada.
Apresentaremos a seguir apenas os itens abordados no terceiro estágio do estudo e suas conclusões. As explicações completas se encontram no terceiro estágio completo do estudo em pdf. Recomendamos fortemente que você baixe esse arquivo. Oriente-se pelo sumário e leia pelo menos os itens que mais interessarem a você. Veja também os outros estágios do estudo de investigação da Bíblia e os tópicos especiais por meio das áreas no final desta página.
Se há um criador por trás de tudo o que existe, esse criador tem que saber a verdade sobre todas as questões para as quais o ser humano busca respostas. Se esse criador tiver deixado registradas as suas palavras, essas palavras serão a melhor forma de o ser humano encontrar as respostas que busca. A Bíblia alega ser as palavras desse criador, o qual é chamado Deus, e alega que Deus não pode mentir. O Novo Testamento alega que Deus veio à Terra na pessoa de Jesus Cristo e registra suas palavras.
Os escritos do Novo Testamento alegam ser verdadeiros. Se realmente forem verdadeiros, e se de fato afirmarem que Jesus é Deus, o ser humano encontrará no Novo Testamento a verdade sobre as questões para as quais busca respostas. Também, sendo Jesus Deus, uma vez que ele aludiu ao Antigo Testamento como verdade, torna-se estabelecido que o Antigo Testamento também é verdadeiro.
A ciência do direito é um teste objetivo para testar as alegações do Novo Testamento. Quando o Novo Testamento é submetido ao teste quádruplo McCloskey & Schoenberg para exposição de perjúrio, uma avaliação que se preocupa com defeitos internos e defeitos externos (tanto das testemunhas quanto do testemunho), ele obtém um resultado surpreendentemente satisfatório.
Assim, ao ser aplicada a estratégia da ciência do direito para saber se o Novo Testamento está falando a verdade, não é possível afirmar que há defeitos internos e externos em suas testemunhas e testemunho. O melhor veredito sobre ele é que seus escritos são verdadeiros. Sendo os escritos do Novo Testamento verdadeiros, podemos investigar se, de fato, Jesus é Deus.
A ressurreição, combinada com os cumprimentos das profecias messiânicas por parte de Jesus, constitui a evidência central afirmando as crenças de muitas testemunhas oculares naquela época: Jesus é realmente o Senhor todo-poderoso. Se Jesus tem o poder e autoridade para dar sua própria vida e retomá-la, então ele tem o poder e autoridade para tomar a nossa, também.
As três principais evidências do argumento para a divindade de Jesus Cristo são: (1) as profecias maiores concernentes ao Messias, as quais foram escritas séculos antes de Jesus nascer, que ele cumpriu; (2) os registros históricos deixados por fontes não bíblicas sobre Jesus; (3) o testemunho daqueles que melhor conheceram Jesus.
Ao examinarmos a atitude de Cristo em relação ao Antigo Testamento, descobrimos que ele o viu como totalmente confiável. Ele aceitou todo o Antigo Testamento como a Palavra de Deus. Jesus se referiu às duas divisões do Antigo Testamento (a Lei e os Profetas), reconheceu os Salmos e citou vários livros separados. Ele acreditava que as pessoas do Antigo Testamento realmente existiram e que as histórias eram verdadeiras. Cristo também confirmou vários relatos do Antigo Testamento e a autoria de certas porções controversas do Antigo Testamento, como Daniel e Isaías. Jesus também falou do cumprimento das profecias do Antigo Testamento e assumiu que as passagens citadas faziam previsões divinas que precisavam ser cumpridas. Ele também viu o Antigo Testamento como falando dele mesmo, prevendo sua vinda ao mundo.
A visão adequada das Escrituras é a perspectiva que Jesus sustentou, uma vez que Jesus é Deus. Ele é o padrão. Portanto, é absolutamente crucial que tenhamos a mesma visão das Escrituras que ele tinha. Cristo nunca colocou em dúvida nenhuma parte do Antigo Testamento. Pelo contrário, ele acreditava que tudo nele era igualmente autoritativo. Consequentemente, devemos ter a mesma visão de Jesus: o Antigo Testamento é verdadeiro e é a Palavra divinamente inspirada do Deus vivo.
Cristo afirma que ele mesmo é a verdade e o único caminho. Deus sempre se apresentou como sendo o único. Não existe outro deus além de Deus, e nem Deus permitirá que exista. Tendo em vista que a verdade tem um caráter mutuamente exclusivo, e sendo Jesus Deus e a verdade, logicamente segue-se que todas as demais religiões e filosofias não são a verdade. Portanto, uma vez conhecido que Jesus Cristo é a verdade, não há necessidade em buscá-la em outras religiões ou filosofias. Na verdade, a Palavra de Deus alerta contra a busca de qualquer outra fonte que não seja Cristo, uma vez que tal busca pode deturpar a verdade.
Deus jamais permitiu que seu povo seguisse outros sistemas religiosos ou deuses. Ele aplicava punições rigorosas se seu povo fizesse essas coisas. No Novo Testamento a mesma ideia é encontrada, tanto que os apóstolos pregaram apenas e unicamente a Cristo. Tanto no Antigo Testamento quanto no Novo Testamento, Deus é taxativo ao afirmar que quaisquer outras religiões não vêm dele e, portanto, não passam de tradições e doutrinas dos homens. Assim, segue-se que os líderes dessas outras religiões ou filosofias também não possuem a verdade.
O problema do desacordo da Bíblia com a ciência moderna está principalmente na defesa de um entendimento particular sobre o que a Bíblia ensina. Esse entendimento acaba sendo associado como se fosse de fato o que a Bíblia ensina e acaba sendo sustentado como inerrante, ainda que não seja verdadeiramente suportado pela Bíblia e nem pela ciência. Assim, defensores de tal entendimento chegam até mesmo a atacar a confiabilidade da ciência. Por outro lado, aqueles que não creem na veracidade bíblica, por não entenderem adequadamente o que a Bíblia ensina (seja por assumirem que a Bíblia ensina o “entendimento inerrante” da parte de seus defensores ou pela falta de uma análise bíblica adequada da parte deles próprios), acabam por considerá-la como estando em desacordo com a realidade expressa pela ciência moderna.
A Bíblia não se estabeleceu para ser entendida como uma coleção escrita de fábulas – ela deve ser tomada como inspiração direta do Deus vivo. Ao mesmo tempo, a Bíblia não se configura como um livro científico. Ela transmite a realidade, mas dentro do contexto de seu público antigo. Deus se acomodou aos limites da linguagem humana de tal forma que pudesse ser compreendido pelos seres humanos. A própria divindade se acomodou às mentes e experiências humanas quando Jesus Cristo veio em carne.
A ciência não é uma alternativa à religião, mas apenas uma ferramenta para adquirir informação. Há informação que não pode ser adquirida pelo método científico, devendo ser obtida por outros métodos (liberdade de investigação). A existência do universo e da vida apontam para Deus: é impossível que o universo tenha surgido por acaso e é impossível que a vida tenha vindo da não vida. A Bíblia contém informações que a ciência demorou séculos para descobrir – informações que seus autores não poderiam ter tido acesso a não ser que tivessem sido dadas a eles por Deus. Há paralelos notáveis entre o relato bíblico da criação e o relato secular da parte da ciência. A criação em seis dias, a humanidade precedida por Adão e Eva, o dilúvio, a Torre de Babel, as genealogias bíblicas, a longevidade dos patriarcas (veja a tabela aqui), o êxodo do Egito e a conquista de Canaã são eventos históricos e reais. Profecias bíblicas não foram fabricadas engenhosamente, mas realmente foram eventos preditos e cumpridos historicamente, como no caso do Messias e das destruições da Babilônia e de Tiro.
Não existe razão alguma para não crer na Bíblia por causa da ciência moderna.
Acredite, não há outra forma de estar certo sobre a integridade, veracidade e autoridade bíblica (ou qualquer outro tema bíblico) sem leitura e estudo dedicados. Não critique sem ler. Não negligencie. Leia. Estude. Vale a sua vida eterna.
Veja as referências contidas no terceiro estágio completo deste estudo em pdf.
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