Investigando a Bíblia

Se quisermos saber se a Bíblia realmente tem autoridade sobre nossas vidas, primeiramente temos que saber se vale a pena estudá-la: é um livro muito extenso e exige bastante tempo de nossa parte. Geralmente as pessoas não querem gastar tempo com coisas que não valem a pena (como diz um ditado popular, “Tempo é dinheiro!”). Por isso, o primeiro estágio deste estudo (vale a pena estudar a Bíblia?) introduz uma série de assuntos para que possamos avaliar se realmente vale a pena investir tempo estudando a Bíblia.

Uma vez entendido que vale a pena estudar a Bíblia, antes de sabermos se ela tem autoridade sobre nossas vidas, naturalmente vamos querer saber se seu conteúdo é íntegro, isto é, se não foi deturpado. A Bíblia é uma coleção de livros muito antigos. Se os textos que temos disponíveis hoje não forem os mesmos que foram escritos há tanto tempo, nem sequer haveria necessidade de verificar se seu conteúdo é verdadeiro – nós simplesmente poderíamos dispensar a Bíblia. Assim, o segundo estágio deste estudo (integridade) demonstra que os textos bíblicos foram preservados ao longo das eras e que as traduções que temos são confiáveis.

Com o entendimento de que a integridade bíblica está assegurada, o próximo passo é investigar se o conteúdo dos textos bíblicos é plausível e verdadeiro. Naturalmente, não podemos acreditar em algo que é falso. Assim, o terceiro estágio deste estudo (veracidade) aborda uma investigação sobre se aquilo que está escrito na Bíblia é plausível e verdadeiro ou não. A investigação da veracidade Bíblica também inclui determinar se Jesus é Deus ou não.

Estando asseguradas tanto a integridade quanto a veracidade bíblica, podemos crer na Bíblia. Isso implica que devemos crer que Jesus é Deus. No entanto, há muitos grupos e estudiosos que, apesar de professarem crer na Bíblia, afirmam que Jesus não é Deus. Muitos argumentos são apresentados para isso. Assim, o quarto estágio deste estudo (divindade) tem um maior foco sobre as modernas tendências que se afastam da aceitação de Jesus como Deus.

Uma vez compreendida a divindade de Cristo, deve-se examinar como a Bíblia tem a autoridade de Deus e como essa autoridade se aplica a nós. Assim, o quinto estágio deste estudo (autoridade) aborda a verificação do grau em que Jesus expressa sua autoridade suprema por meio da Bíblia. Temos que saber o que ele requer de nós. Um dos maiores propósitos da Bíblia é nos tornar aptos para agradar a Deus. O meio de agradar a Deus é conhecer a Deus, e isso é evidenciado, principalmente, crendo na Palavra de Deus e obedecendo a ela.

Uma vez estabelecido que a Bíblia tem autoridade sobre nossas vidas, ainda há espaço para algumas dúvidas históricas. Se a Bíblia e o cristianismo são bons, por que há coisas lamentáveis na história ligadas a eles, tais como cruzadas e inquisições? Como isso veio a acontecer? Aqueles foram tempos pesados em termos de “religião”, porém leves em termos de obediência aos ensinamentos bíblicos. O sexto estágio deste estudo (história) vai demonstrar isso abordando os aspectos da história relacionados à Bíblia e ao cristianismo e, também, os aspectos relacionados à “violência feita em nome da religião”.

Estando clarificadas as questões históricas, ainda restarão questões pontuais. Há muitos questionamentos e acusações específicas concernentes à Bíblia, e é bom ter respostas. O sétimo estágio deste estudo (objeções) aborda explicações para aparentes contradições, acusações e dúvidas específicas em relação à Bíblia.

Além dos sete estágios deste estudo, preparamos sete tópicos especiais sobre assuntos importantes: (1) o que é o evangelho; (2) princípios do julgamento de Deus; (3) liberdade de investigação; (4) o que os descrentes realmente pensam; (5) o que é mais importante para os descrentes; (6) como melhorar o argumento para a descrença; (7) estudo sobre o livre arbítrio.