Neste quinto e último estágio do estudo sobre a salvação de acordo com o Novo Testamento, abordaremos questões relacionadas à Igreja. Uma vez que alguém se torna justificado do pecado e salvo, tornando-se assim um cristão, deve passar a se reunir com outros cristãos para edificação espiritual.
A Igreja é um grupo de pessoas chamado para abandonar o pecado e pertencer a Cristo. Existem duas formas de se referir a esse grupo de justificados por Deus: (1) a Igreja em um sentido totalmente abrangente, referindo-se a todos os salvos; (2) uma congregação de cristãos que se reúne em uma localidade, ou seja, uma igreja local. Embora a Igreja não salve ninguém, ninguém será salvo sem uma igreja fiel. Ela tem um papel fundamental na divulgação do evangelho e deve ser valorizada como uma casa de Deus.
Há muitos exemplos no Livro de Atos dos Apóstolos e muitas referências nas epístolas em que são encontradas instruções específicas que exigem a participação em uma igreja. O autor do Livro de Hebreus claramente condena a atitude de pessoas que deixam de congregar, pois assim negligenciam seu papel importante na edificação mútua (Hebreus 10:23-27). Outras instruções exigem a participação do cristão em uma igreja, tais como: (1) participar da Ceia do Senhor; (2) ser edificado na Palavra de Deus; (3) cantar hinos de louvor e edificação; (4) juntar ofertas/donativos e utilizá-los conforme Deus autorizou; e (5) resolver questões de pecado entre irmãos em Cristo. Em outras palavras, não adianta nada seguir todas as instruções do evangelho para se converter a Deus e deixar de cumprir seus mandamentos que exigem a participação em uma igreja. Isso seria uma falha na questão de perseverança. Pessoas que negligenciarem tais responsabilidades, não participando dos cultos da congregação, desobedecem a Deus. Pecam contra os irmãos e contra o Senhor.
Sendo assim, abordaremos as seguintes questões referentes à Igreja: (1) entender e obedecer à Palavra de Deus; (2) a organização na igreja local; (3) a liderança na igreja local; (4) a Ceia do Senhor; (5) o papel das mulheres conforme o Novo Testamento; (6) o uso de recursos da igreja local; (7) como lidar com cristãos que pecam; (8) assuntos controversos; (9) a adoração na igreja local.
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Certamente, tudo em uma igreja começa com o entendimento da Palavra de Deus. É muito simples: se a Palavra de Deus não for entendida, não faremos o que Deus quer, ou faremos o que Deus não quer, e voltaremos a cometer pecado. De que adianta se converter para voltar a cometer pecado?
Deus sempre quis obediência à sua Palavra (Gênesis 2:16; 1 Samuel 15:22; Mateus 7:21-23; Lucas 6:46; João 14:23). Paulo falou muito sobre a importância da sã doutrina para Timóteo (1 Timóteo 1:3; 4:6,16; 6:3-5). Não será possível obedecer à Palavra de Deus sem a correta compreensão dela. Por isso, o ensino da Palavra de Deus e a obediência a ela são coisas importantíssimas para a Igreja. Estudar a Bíblia, no entanto, não é uma tarefa fácil. Abordaremos a seguir princípios de interpretação importantíssimos para um estudo bíblico sério.
O primeiro princípio de interpretação é que o contexto manda no texto. Certos textos precisam ser examinados à luz do contexto histórico ou cultural para serem compreendidos. Há textos que precisam ser examinados à luz do contexto de outros textos bíblicos. Outros textos são puramente simbólicos e devem ser tratados como tais. Um exemplo no qual a aplicação desse princípio brilha é o estudo do Livro de Apocalipse.
O segundo princípio de interpretação é não se prender a apenas uma hermenêutica, mas deixar o contexto ser o fator de maior peso na interpretação. Hermenêutica significa, basicamente, o modo de interpretação: literal, simbólico, etc. É o contexto que manda no texto. Um texto bíblico pode mudar seu modo de ser interpretado repentinamente, e pode continuar mudando. Não tente usar uma mesma hermenêutica para um texto maior. Deixe o contexto ditar como interpretar cada parte.
O terceiro princípio de interpretação é que, para entender sobre um assunto bíblico, é necessário tomar todos os textos na Bíblia que falam sobre tal assunto e compreendê-los de forma que eles complementem um ao outro. Se uma interpretação contradizer qualquer texto bíblico sobre o assunto estudado, tal interpretação é errônea. Deve-se, contudo, atentar bem ao contexto de cada passagem. Um exemplo onde a aplicação desse princípio brilha é a própria salvação. Já estudamos que, para ser salvo, são necessários o evangelho, crer em Jesus como o Cristo, a fé que Deus quer, a confissão dessa fé, o arrependimento, o batismo e a perseverança. Não se obtém salvação sem ter tudo isso.
O quarto princípio de interpretação é que profecias do Antigo Testamento devem ser interpretadas à luz do Novo Testamento. O Novo Testamento é uma revelação maior que traz o desdobramento da vontade de Deus e, por isso, tem prioridade. Um exemplo onde a aplicação desse princípio brilha é o próprio Livro de Hebreus, no qual o autor inspirado explicou o significado de várias coisas do Antigo Testamento à luz do Novo Testamento.
O quinto princípio de interpretação é que os preceitos da Lei do Antigo Testamento dada aos israelitas foram apenas uma sombra das coisas reais que vieram em Cristo. Em outras palavras, o “sistema judaico” do Antigo Testamento, também chamado de Antiga Aliança ou Lei de Moisés, não é mais o caminho para chegar a Deus desde quando Jesus morreu e ressuscitou. Foi substituído pelo “sistema cristão” do Novo Testamento, também chamado de Nova Aliança ou evangelho, que é para toda a humanidade. Exemplos de preceitos não mais aplicáveis são os sacrifícios de animais, as regras alimentares, a observância de dias e festas, várias ordenanças e rituais, a necessidade de um templo, etc. Isso é mostrado pelo apóstolo Paulo principalmente na Epístola aos Gálatas e na Epístola aos Colossenses, e também pelo autor inspirado do Livro de Hebreus.
O sexto princípio de interpretação é que mandamentos específicos tomam prioridade sobre mandamentos gerais. Por exemplo, se apartar de irmãos infiéis é um mandamento geral para os cristãos. No entanto, se o cônjuge do cristão for um infiel, os mandamentos para honrar o cônjuge tomam prioridade sobre o mandamento geral de se apartar.
O sétimo princípio de interpretação é que, quando não há mandamento sobre algum assunto na Bíblia, mas há um exemplo do que cristãos fizeram sobre tal assunto, o exemplo deles deve ser tomado como mandamento. Isso é uma excelente salvaguarda para não arriscar cair em erro. Um exemplo onde a aplicação desse princípio brilha é com respeito à periodicidade da Ceia do Senhor. No capítulo 20 do Livro de Atos dos Apóstolos, Paulo estava com pressa para ir a Jerusalém, mas ainda assim esperou até o domingo para celebrar a Ceia do Senhor com os irmãos em Trôade. Em outras palavras, o Novo Testamento não demonstra diretamente de quanto em quanto tempo a Ceia do Senhor deve ser observada. Porém, pelo exemplo de Paulo, não há risco de erro se a Ceia do Senhor for servida em todos os primeiros dias da semana.
O oitavo princípio de interpretação é que o silêncio da Bíblia sobre algo não deve ser entendido como autorização. Onde Deus estabeleceu autoridade genérica e foi silencioso sobre meios específicos, há liberdade. Onde Deus estabeleceu autoridade específica e manteve silêncio sobre qualquer outra prática, há proibição. Essa abordagem também é uma excelente salvaguarda contra o risco de cair em erro. Em outras palavras, se algo não está na Bíblia, não deve ser considerado como autorizado por Deus. Se não foi dada autorização bíblica sobre algo, não faça. Um exemplo onde a aplicação desse princípio brilha é tratado pelo autor do Livro de Hebreus sobre o sacerdócio na Lei de Moisés. Sacerdotes só podiam ser da tribo de Levi. No entanto, a Lei nunca disse nada que sacerdotes não poderiam ser de outra tribo. No entanto, a autorização bíblica para o sacerdócio da tribo de Levi automaticamente proibiu que existissem sacerdotes de outra tribo.
O nono princípio de interpretação é não atribuir um significado moderno para uma palavra que, na época bíblica, era entendida de outra forma. Procure entender o que a palavra significava para os leitores originais do texto bíblico. Por exemplo, morcegos foram descritos como “aves” no Livro de Levítico. No entanto, o termo “ave” na época se aplicava a outras criaturas que voavam, e não apenas às criaturas que classificamos como aves nos dias atuais. Também, a palavra “crente” no Novo Testamento se refere a alguém verdadeiramente salvo – um cristão – e não meramente a alguém que diz acreditar em Deus.
O décimo princípio de interpretação é que, em um texto bíblico com duas ou mais possibilidades de aplicação prática, é prudente se apegar à opção mais conservadora para não correr o risco de errar. Um exemplo onde esse princípio brilha é em 1 Coríntios 11:2-16, o texto controverso sobre o uso de coberturas nas cabeças das mulheres durante a oração ou profecia.
Uma vez que seja entendido um assunto da Palavra de Deus, o próximo passo é obedecer. Essa pode ser a parte mais difícil, pois encontraremos mandamentos que não vamos gostar. Porém, mesmo que não gostemos de alguma instrução do Novo Testamento, devemos obedecê-la. A vontade de Deus deve ser respeitada acima da nossa (Atos 5:29). Portanto, uma igreja deve estudar a Palavra de Deus de forma séria para entender o que Deus quer. A seguir, deve obedecer colocando em prática. Se falhar nesse ponto, de nada serve!
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A palavra “igreja” é frequentemente usada para descrever grupos locais de discípulos de Cristo que se encontram para adorar a Deus, para edificar uns aos outros e para proclamar o evangelho. É nesse sentido de congregação local que lemos sobre a igreja em Antioquia da Síria (Atos 13:1), sobre as igrejas em Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia (Atos 14:21-23), sobre a igreja em Éfeso (Atos 20:17), a igreja em Corinto (1 Coríntios 1:1-2; 2 Coríntios 1:1), as igrejas na região da Galácia (Gálatas 1:1-2) e a igreja dos tessalonicenses (1 Tessalonicenses 1:1; 2 Tessalonicenses 1:1). É nesse ambiente de igrejas locais que encontramos homens escolhidos para supervisionar e guiar: os presbíteros/bispos/pastores.
No Novo Testamento, os cristãos serviam juntos em congregações locais. Eles eram gratos pelos seus irmãos em outros lugares, mas não tentavam criar nenhum laço de organização no qual cristãos de um lugar pudessem dirigir ou governar o trabalho de cristãos de outro lugar. Conforme se espalharam pelo mundo, partindo de Jerusalém, cristãos levaram o evangelho a outras pessoas. A semente, a Palavra de Deus (Lucas 8:11), foi plantada e produziu fruto: mais cristãos (Lucas 8:15; 1 Coríntios 3:7). Os novos cristãos começaram a adorar e a trabalhar juntos no serviço de Deus (Atos 2:44; 16:40). Em cada cidade onde homens e mulheres obedeciam ao evangelho, igrejas locais eram formadas (Atos 14:21-23). Os cristãos se reuniam regularmente em igrejas locais para participar da Ceia do Senhor (Atos 20:7; 1 Coríntios 11:20-26), para servir a Deus e para edificar espiritualmente seus irmãos em Cristo (1 Coríntios 14:26; Hebreus 10:23-25). Os membros das igrejas locais também contribuíam voluntariamente com recursos materiais (1 Coríntios 16:1-2; 2 Coríntios 9:7), os quais devem ser utilizados pela congregação conforme Deus autorizou.
Ao ser lido o Novo Testamento, observa-se que todas as congregações locais são autônomas, ou seja, tomam decisões por si mesmas (regidas, é claro, pela Palavra de Deus). Observa-se também que o local da reunião não é importante – a importância está na reunião de cristãos. As congregações são autônomas porque as autoridades da igreja local, os presbíteros/bispos/pastores, foram instituídas ao nível de igreja local (Filipenses 1:1; Tito 1:5). Não se encontra nenhuma forma de organização além da igreja local. Portanto, sistemas de sedes e filiais, superestruturas, ligas internacionais de igrejas, hierarquias que ligam e até mesmo governam igrejas locais, são invenções dos homens. Não há modelo bíblico de tais arranjos.
Qualquer grupo de cristãos pode ser uma igreja local. Não são necessários seminários, permissões de convenções ou dioceses, filiações a igrejas, templos, etc., e nem é preciso esperar organizações eclesiásticas enviarem pastores, padres, etc. O que é necessário para uma igreja local é um grupo de cristãos com respeito à Palavra de Deus, tendo a determinação de fazer o que Deus quer, e não fazer o que ele não quer.
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No primeiro século, igrejas locais foram formadas quando pessoas em um determinado local foram convertidas a Cristo e começaram a se reunir para servir ao Senhor. Depois de estabelecerem tais grupos em algumas cidades, Paulo e Barnabé voltaram e presbíteros foram escolhidos em cada igreja local (Atos 14:23). Presbíteros são chamados também de bispos ou pastores e devem pastorear o rebanho de Deus (Atos 20:17,28; 1 Pedro 5:1-2). Enquanto muitas igrejas fazem distinções entre presbíteros, bispos e pastores, o Novo Testamento usa esses termos para falar das mesmas pessoas. Os termos “pastor”, “presbítero” e “bispo” não identificam posições diferentes, nem níveis em alguma hierarquia.
Os presbíteros/pastores/bispos devem ser homens e devem possuir qualificações exigidas por Deus (1 Timóteo 3:2-7; Tito 1:5-9). Se não possuírem alguma dessas qualificações, não são presbíteros/pastores/bispos. Na Bíblia, não se encontra nenhuma igreja com apenas um presbítero/bispo/pastor. Nas igrejas dos efésios e filipenses, por exemplo, houve uma pluralidade de bispos (Atos 20:17; Filipenses 1:1). A prática comum de um pastor supervisionar uma igreja sozinho foi introduzida depois da época apostólica, sem base bíblica.
Evangelistas ou pregadores são homens que proclamam o evangelho. No Novo Testamento, eles não lideravam igrejas, mas pregavam a Palavra de Deus (2 Timóteo 4:1-5). Eles ajudavam no ensino da Palavra para equipar os cristãos para seu trabalho (Efésios 4:11-12) e também orientavam igrejas na constituição de presbíteros (Tito 1:5). As práticas comuns de chamar um pregador de “o pastor” e de dar a ele autoridade para governar uma igreja não têm base nas Escrituras.
Diáconos são homens que se enquadram em qualificações dadas por Deus para servir sob a supervisão dos presbíteros (1 Timóteo 3:8-12; Filipenses 1:1). A Bíblia sempre se refere a eles no plural, o que indica que igrejas sempre devem ter mais de um diácono. Note que os diáconos precisam até mesmo que suas esposas se enquadrem em qualificações dadas por Deus (1 Timóteo 3:11).
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Quatro textos registram os pormenores da primeira Ceia do Senhor. Três deles estão nos evangelhos (Mateus 26:26-28; Marcos 14:22-24; Lucas 22:19-20) e o outro está em 1 Coríntios 11:23-26. O propósito da Ceia do Senhor é lembrar o sacrifício que Jesus fez na cruz, o qual permitiu a esperança da vida eterna. Não se trata de um memorial do nascimento, da vida ou da ressurreição de Cristo. É um momento especial no qual os cristãos refletem sobre o salvador sofredor para serem lembrados do alto preço que ele pagou por nossos pecados.
Jesus usou dois símbolos para representar seu corpo e seu sangue. É claro que ele não ofereceu literalmente seu corpo (que ainda estava inteiro) nem seu sangue (que ainda estava correndo através de suas veias). Ele deu aos discípulos pão sem fermento para representar seu corpo e o fruto da videira (suco de uva) para representar o sangue que estava para ser derramado na cruz. A Ceia do Senhor foi instituída durante os dias judaicos dos pães asmos, uma festa anual na qual somente pão sem fermento era permitido. A ideia de impureza ou pecado foi associada com fermento em vários textos bíblicos. É plenamente adequado, então, que o sacrifício perfeito e sem pecado do próprio Filho de Deus seja representado por pão sem fermento.
Quando são comparados os quatro relatos sobre a ceia, há uma ordem que foi observada. Primeiro, Jesus orou para agradecer a Deus pelo pão e então todos o partilharam. Ele orou de novo para agradecer pelo cálice, e todos beberam dele. Desse modo, ele chamou especial atenção para cada elemento da ceia. Os cristãos se reuniam no primeiro dia da semana para participarem da ceia (Atos 20:7). Ela era entendida como um ato de comunhão com o Senhor (1 Coríntios 10:16-17), tomada quando toda a congregação se reunia, como um ato de fraternidade entre os irmãos (1 Coríntios 11:17-20). Cada cristão era obrigado a se examinar para ter certeza de que estava participando da ceia de um modo digno (1 Coríntios 11:27-29). A palavra “indignamente” não descreve a dignidade da pessoa (ninguém é verdadeiramente digno de comunhão com Cristo), mas o modo de participar. Quem não leva a ceia a sério brinca com o sacrifício de Jesus e está se condenando por não discernir o corpo de Cristo.
Não encontramos nenhuma autoridade na Bíblia para participar da Ceia do Senhor a sós ou fora da reunião de uma igreja local. A Ceia do Senhor é um ato de comunhão entre os cristãos e o Senhor. Em Atos 20:7, os cristãos se reuniam para partir o pão. 1 Coríntios 11:20-22 distingue entre a Ceia do Senhor (o propósito da reunião como congregação) e as refeições comuns (tomadas nas casas). Somente aqueles que entraram no corpo de Cristo (cristãos) devem participar da Ceia do Senhor. A ceia é um ato espiritual partilhado pelo Senhor com aqueles que estão em fraternidade com ele. Jesus não ofereceu o pão e o cálice a todos, mas apenas aos seus discípulos. Quem não serve ao Senhor não tem direito de partilhar disso com ele (1 Coríntios 10:16-22).
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Deus criou o homem e a mulher separadamente e planejou papéis distintos para cada um. O papel das mulheres conforme o Novo Testamento é bem diferente do que é pregado nas igrejas de hoje.
No lar, o Novo Testamento é bastante claro ao afirmar que as esposas devem se submeter aos seus maridos (Efésios 5:22-24; 1 Pedro 3:1). Portanto, a ordem de Deus é que o marido exerça o papel de liderar a família. As esposas devem obedecer a seus maridos, a não ser que isso venha a contradizer a Palavra de Deus (Atos 5:29). A submissão não significa inferioridade. Até mesmo Jesus se submeteu ao Pai, embora ambos participem igualmente da natureza divina. É uma questão de papéis diferentes. Em termos de valor, maridos e esposas são iguais (Gálatas 3:28).
Nas reuniões da igreja, as mulheres devem se manter caladas (1 Coríntios 14:33-35). Elas não devem falar dirigindo-se ao grupo, nem mesmo para fazer uma pergunta. Isso é um mandamento de Deus e deve ser obedecido (1 Coríntios 14:37-38). O tipo de fala que Paulo se refere, no contexto, é dirigir-se a toda a congregação, tal como é feito por alguém que está dirigindo alguma parte do culto. A mulher não deve atrair a atenção da igreja para ela. Paulo não se refere a cantar junto com a igreja, nem se refere às ordens de uma mãe sussurradas para uma criança. Ele também não se refere a uma situação de estudo da Bíblia na qual participem somente alguns membros da igreja.
É verdade que, no primeiro século, enquanto a Palavra de Deus ainda estava sendo revelada, as mulheres profetizavam (Atos 2:17-18; 21:9), isto é, revelavam a vontade de Deus pela inspiração do Espírito Santo. Isso, porém, não significa que profetizavam nas reuniões da igreja! Alguns citam 1 Coríntios 11:5 para tentar defender que mulheres podiam falar na igreja. Porém, como 1 Coríntios 14:33-35 é mandamento específico para que as mulheres não falem nas reuniões da igreja, elas automaticamente foram proibidas de profetizar nessas reuniões. Na verdade, 1 Coríntios 11:5 e 1 Coríntios 14:33-35 se complementam e indicam que as mulheres profetizavam somente fora das reuniões da igreja, e somente com uso de cobertura na cabeça.
A mulher cristã não deve tomar uma posição de liderar ou ensinar homens adultos, seja no lar, na igreja, ou na sociedade em geral (1 Coríntios 11:3; 1 Timóteo 2:11-12). Alguns tentam limitar textos como esses à cultura do primeiro século. Porém, as razões que Paulo ofereceu para seu ensinamento não estão limitadas a uma cultura. Ele baseou seu ensinamento na ordem da criação (1 Timóteo 2:13-14). O fato de que Deus criou primeiro o homem mostra sua intenção para que ele seja o guia. Note as consequências de quando a mulher tomou a direção e o homem a seguiu. Eva foi enganada porque creu na mentira. Adão não foi enganado – ele comeu o fruto mesmo sabendo que estava errado, para agradar a esposa. Assim ocorreu o primeiro pecado. Basicamente, as mulheres têm uma capacidade de induzir um homem a fazer suas vontades e, por isso, não devem liderar ou ensinar.
Claro que as mulheres têm tanta habilidade quanto os homens para ensinar a Palavra de Deus. Alguns dizem que, por isso, seria errado se elas se mantivessem caladas. Porém, a questão não é habilidade, mas autoridade. Paulo não disse que a mulher não é capaz. Disse que não é permitida. Sem a permissão de Deus para falar, ela deve manter silêncio. É verdade que Deus deu à mulher talentos que devem ser usados em seu serviço, porém tais talentos devem ser usados de uma maneira aprovada por Deus. Nunca é certo violar as Escrituras. Tanto os homens quanto as mulheres são úteis no serviço ao Senhor, mas cumprindo funções diferentes. Há muitas maneiras que mulheres podem servir no evangelho. Orações e jejuns são formas de adorar a Deus, como Ana fazia em Lucas 2:36-38.
Enquanto não podem ter autoridade sobre os homens, mulheres cristãs podem e devem ensinar outras mulheres (Tito 2:3-5) e ensinar crianças, como foi o caso da mãe e da avó de Timóteo para com ele (2 Timóteo 1:5). Mulheres devotas que ensinam crianças estão entre as maiores bênçãos que uma sociedade pode ter, pois é com educação que teremos pessoas que farão um mundo melhor. Timóteo ajudou muito os irmãos por causa da influência de sua mãe e de sua avó. Mulheres cristãs podem ajudar homens cristãos a explicar as Escrituras a outros homens (Atos 18:26). Em termos de evangelização, as mulheres podem falar sobre Cristo com homens, mas devem encaminhá-los para serem ensinados por um homem cristão. Fazendo assim, não se arriscarão a violar a vontade de Deus e direcionarão uma pessoa para Cristo.
O Novo Testamento ressalta frequentemente o trabalho que as mulheres faziam (Atos 1:14; Romanos 16:12; Filipenses 4:2-3). As mulheres devem trabalhar para encorajar, admoestar e edificar. Pedro mostrou que as mulheres devem dar mais importância ao caráter interior e menos importância à aparência externa (1 Pedro 3:3-4). Jesus disse que o maior no reino de Deus será aquele que serve (Marcos 10:43-44). O Novo Testamento menciona várias mulheres que serviram, sendo provável que várias das maiores pessoas no reino de Deus têm sido as mulheres (Atos 9:36; Romanos 16:1-2; 16:6). O Novo Testamento raramente menciona mulheres cristãs sem falar sobre suas boas obras (1 Timóteo 2:9-10; 5:10).
Em questões de família, Deus criou a mulher porque o homem precisava de uma companheira (Gênesis 2:18). Homens e mulheres são dependentes uns dos outros (1 Coríntios 11:11-12). Esposas têm responsabilidade especial no lar (1 Timóteo 5:14).
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As igrejas do Novo Testamento recebiam dinheiro, normalmente, das contribuições voluntárias dos membros (Atos 4:34-35; 1 Coríntios 16:1-2; 2 Coríntios 9:7). Em casos excepcionais, as igrejas recebiam recursos de outras igrejas. Em casos de necessidade, tal como aquela causada por severa fome na Judeia, as igrejas pobres receberam assistência financeira das congregações mais prósperas de outros lugares (Atos 11:27-30). Foi por isso que Paulo enviou instruções à igreja de Corinto (também mencionada em Romanos 15:25-26) sobre as doações para ajudar os irmãos pobres de Jerusalém (1 Coríntios 16:3-4; 2 Coríntios 8:3-4).
As igrejas do Novo Testamento usavam seu dinheiro para ensinar o evangelho e para ajudar cristãos necessitados. Uma vez que a missão principal da igreja é espiritual, não é surpresa que as igrejas do Novo Testamento tenham usado seu dinheiro para espalhar o evangelho. Exemplos disso incluem o sustento financeiro de pregadores (1 Coríntios 9:11-14; 2 Coríntios 11:8; Filipenses 4:14-18) e presbíteros/bispos/pastores (1 Timóteo 5:17-18). Quando os cristãos pobres necessitavam de assistência, o dinheiro da oferta era usado para acudir àquelas necessidades (Atos 4:34-35; 6:1-4).
Uma vez que a Bíblia registra tudo o que precisamos saber para servir a Deus de modo aceitável (2 Pedro 1:3; Judas 3; 2 Timóteo 3:16-17), aqueles que hoje procuram servir ao Senhor praticarão somente o que é autorizado no Novo Testamento. Deus não nos deu permissão para tentar melhorar seu plano. Após examinarmos o modelo encontrado nas Escrituras, o que se nota é que as igrejas estão autorizadas a receber e usar seu dinheiro do mesmo modo que as igrejas do Novo Testamento, e não têm permissão de Deus para fazer mais do que isso. Aqueles que vão além da Palavra de Cristo para fazer o que não foi autorizado pecam contra ele (1 Coríntios 4:6; 2 João 9-10). Em resumo, basta dizer que podemos fazer o que Deus permitiu, e nada mais. Nada encontramos no Novo Testamento sobre sociedades missionárias, instituições educacionais ou sociais sustentadas pela igreja, etc. Algumas práticas se tornaram tão comuns que é fácil presumir que estão certas, ainda que não tenham base nas Escrituras. Porém, Paulo disse para que examinemos todas as coisas, retendo o que é bom e nos abstendo do que é mau (1 Tessalonicenses 5:21-22). E, certamente, mudar o plano de Deus para a igreja é fazer o mal.
Muitas igrejas pregam que o dízimo é necessário hoje e sugerem que aqueles que não derem 10% de sua renda à igreja não serão abençoados por Deus. Porém, isso é deixar de fazer a distinção que Jesus e os apóstolos fizeram entre o Antigo Testamento e o Novo Testamento. O dízimo era parte da Lei de Moisés, dada por Deus como lei apenas para os israelitas. Passagens como Malaquias 3:10, usada frequentemente para exigir o dízimo atualmente, foram escritas para os judeus, alguns séculos antes que Cristo morresse, para que obedecessem a aliança deles com Deus. A questão é que os cristãos não estão sujeitos a essa lei (Romanos 7:6; Gálatas 3:23-25; 5:1-4). Não há uma única passagem no Novo Testamento que autorize as igrejas a exigirem dízimo. Da mesma forma, não se deve aplicar exigências do sistema judeu na Nova Aliança em Cristo.
Igrejas proprietárias de negócios também não correspondem ao Novo Testamento. Longe da ênfase espiritual da igreja primitiva, algumas igrejas possuem e operam tudo, desde redes comerciais de televisão até lojas de roupas. O dinheiro contribuído pelos membros é investido em negócios, e os lucros então são usados para sustentar os demais programas da igreja. Esse pode ser um modo eficaz de aumentar as rendas, mas não é bíblico.
Outra prática incoerente com o Novo Testamento é a mudança do foco de coisas espirituais para coisas políticas e sociais. As igrejas do Novo Testamento não eram instituições sociais que tentavam sustentar todo o mundo, nem era seu trabalho ganhar poder político ou providenciar divertimento ou escolas. As igrejas do Novo Testamento se dedicavam claramente a uma missão bem mais importante: a salvação e preservação das almas. É claro que cada cristão tem a responsabilidade de praticar a justiça e ajudar não cristãos que estão em necessidade (Efésios 4:28; Tiago 1:27), mas isso é atribuição individual para cada cristão, e não para a igreja. A igreja tem responsabilidade de ajudar cristãos necessitados (2 Coríntios 8:1-4).
Substituir o plano de Deus por organizações e planos humanos é outro erro cometido hoje. O plano da Bíblia é simples. A igreja local é suficiente para cumprir a obra que Deus deu para ela fazer. Não encontramos igrejas planejando grandes obras e depois pedindo fundos de outras congregações para completarem seus planos. Cada igreja local era suficiente para cumprir sua missão dada por Deus.
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Cristãos devem ter interesse pelo bem-estar espiritual dos seus irmãos em Cristo (Tiago 5:19-20). Eles são uma família, um corpo, e cada membro deve preocupar-se intensamente com o crescimento espiritual dos outros membros. No entanto, deve haver distinção entre os irmãos que pecam (1 Tessalonicenses 5:14; Judas 22-23). Nem todos os pecados refletem o mesmo tipo de coração e, portanto, assim como cada doença física requer um tratamento diferente, o mesmo acontece com as enfermidades espirituais. Os textos bíblicos agrupam aqueles que estão em pecado em diferentes categorias, mostrando o tipo de ajuda necessária para cada caso.
Em alguns casos, o pecado atinge o cristão em um momento de fraqueza e o enlaça. Nessa situação, outros irmãos devem conversar com aquele que tropeçou e ajudá-lo a se erguer novamente. Isso deve ser feito com mansidão e delicadeza (Gálatas 6:1). Paulo incentivou Timóteo a fazer apelos às pessoas e não as repreender de uma maneira áspera (1 Timóteo 5:1-2). Áquila e Priscila mostraram sabedoria ao conversarem com Apolo em particular para ajudá-lo a aprender o caminho de Deus com mais exatidão (Atos 18:24-26). O objetivo é recuperar o pecador, e não apenas cumprir o dever de admoestá-lo.
Há casos em que o pecado é tão evidente que tem que ser enfrentado diretamente. Nesses casos, devemos estar preparados e ansiosos para aceitar o arrependimento do pecador e o perdoar. Antes, porém, será necessária advertência sem rodeios e estimulação à mudança (Lucas 17:3-4; 1 Tessalonicenses 5:14). Quando o pecado visível de Pedro feriu os irmãos gentios e levou outros cristãos judeus ao mesmo erro, Paulo o repreendeu face a face em público (Gálatas 2:11-14). Não se tratava de um irmão fraco em tropeço, mas um pecado de consequências públicas da parte do apóstolo Pedro – um pecado que precisava ser tratado. Como ocorreu até mesmo com o apóstolo Pedro, qualquer um de nós pode precisar de uma repreensão direta às vezes. E, mesmo tendo sido repreendido por Paulo, Pedro falou mais tarde que ele era seu amado irmão (2 Pedro 3:15), mostrando que não tinha nenhum rancor pelo fato de Paulo o haver repreendido abertamente.
Há ocasiões mais graves em que um irmão que está em pecado não presta atenção ao estímulo e à admoestação de outros cristãos. Tanto pessoalmente quanto por carta, Paulo havia ensinado e admoestado aos tessalonicenses acerca da necessidade de trabalhar. Na Primeira Epístola aos Tessalonicenses, ele tinha pedido que outros irmãos admoestassem os indisciplinados. Na Segunda Epístola aos Tessalonicenses, mais uma vez, ele advertiu severamente aqueles que se recusavam a trabalhar. Após essas admoestações, Paulo afirmou claramente que, quando alguém se recusa a obedecer à Palavra de Deus após várias admoestações, deve ser publicamente notado como infiel e os irmãos devem se afastar do contato social com tal pessoa (2 Tessalonicenses 3:6,14-15). Em Mateus 18:15-17, quem se recusa a se arrepender de um pecado cometido contra outra pessoa deve ser tratado da mesma forma.
Ao colocarmos em prática o mandamento de afastar um irmão que se recusa a se arrepender, precisamos tomar certos cuidados. Em primeiro lugar, não se deve tomar essa atitude na primeira vez que alguém peca. Os casos acima descritos estavam em estágio avançado e exortações já tinham sido dadas. Em segundo lugar, a igreja deve estar ansiosa por receber o irmão que errou se ele se arrepender. Ele não deve ser considerado um inimigo, mesmo após ser disciplinado pela congregação (2 Tessalonicenses 3:15). E, se ele retornar à fidelidade ao Senhor, deve ser recebido com amor (2 Coríntios 2:5-8).
Há três razões por trás do mandamento de afastar um irmão que persiste no pecado. A primeira razão é o amor pelo irmão que pecou. Se a igreja o notar publicamente como infiel, ele pode perceber a gravidade do que fez, se arrepender, e retornar ao Senhor para ser salvo (1 Coríntios 5:5; 2 Tessalonicenses 3:14-15). A segunda razão é o amor pela igreja. Paulo falou sobre influências contagiosas de pecados tolerados na igreja (1 Coríntios 5:6-8). Se pessoas que não servem fielmente ao Senhor permanecerem em comunhão com a igreja, sua infidelidade será contagiosa e se espalhará aos outros membros. A terceira razão é o amor pelo Senhor. O afastamento de irmãos persistentes no pecado é feito em nome do Senhor Jesus Cristo (1 Coríntios 5:4-5; 2 Tessalonicenses 3:6). Esse mandamento põe a igreja à prova para descobrir se ela é fiel ao Senhor em todas as coisas (2 Coríntios 2:9).
Há, por fim, o caso grave do ensino de doutrinas erradas. Aqueles que ensinam doutrinas que divergem do ensino do Novo Testamento enganam e provocam divisões e brigas, devendo ser afastados dos fiéis (Romanos 16:17-18). Por serem perigosos e subversivos, aqueles que ensinam doutrinas erradas devem ser tratados com muito mais firmeza e urgência do que aqueles que pecam de outras formas. Paulo disse a Tito que rejeitasse quem ensina doutrinas que divergem do Novo Testamento após somente uma ou duas advertências, pois eles representam perigo para os cristãos (Tito 3:9-11). Quem persistir em ensinar doutrinas que divergem do Novo Testamento precisa ser silenciado e reprovado severamente (Tito 1:10-16).
Embora devamos ser humildes e agir em amor, devemos ajudar a recuperar aquele que tropeça, repreender aquele que peca abertamente, após admoestações nos afastarmos daquele que se recusa a se arrepender e, após apenas uma ou duas admoestações, rejeitar aqueles que ensinam doutrinas que divergem do Novo Testamento.
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Há vários assuntos que causam controvérsia entre aqueles que professam a fé cristã. Não é o objetivo deste estudo fazer uma exposição detalhada sobre tais assuntos, uma vez que exigem estudo aprofundado. Por uma questão de tempo e espaço, vamos abordar alguns desses assuntos de forma breve, dando nossa sincera posição sobre cada um.
Quanto à questão dos sinais miraculosos, observa-se que não ocorrem mais hoje como ocorriam na época do Novo Testamento. Naquela época, tais sinais eram realizados em locais públicos diante de muita gente. As curas eram operadas apenas em não cristãos e eram poderosas, com efeito instantâneo, como as curas totais de paralíticos, leprosos e cegos de nascença. Havia ressurreição de mortos em público. O propósito dos sinais miraculosos foi confirmar que o mensageiro de fato transmitia a Palavra de Deus. Isso era necessário no primeiro século, pois ainda não se tinha o Novo Testamento completo, como se tem hoje. Hoje não é necessário autenticar a Palavra de Deus e nem existe necessidade de novas revelações, uma vez que revelações já foram dadas de uma vez por todas no Novo Testamento.
Quanto à questão do uso de instrumentos musicais na adoração, foram apenas autorizados na Antiga Aliança e eram parte da adoração no templo, segundo o sistema judaico. Ao ser instituída a Nova Aliança, as menções à música são para que ela seja cantada de forma vocal pelos cristãos. O Novo Testamento não autoriza o uso de instrumentos musicais na adoração.
Quanto ao uso de cobertura na cabeça durante momentos de oração (as profecias cessaram), parece de fato se configurar como um mandamento que pode estar até mesmo no nível da Ceia do Senhor. Os homens não devem usar cobertura na cabeça enquanto oram, enquanto as mulheres devem cobrir a cabeça e o cabelo durante a oração, e isso não apenas na igreja, mas durante qualquer oração.
Quanto a casamento, divórcio e novo casamento, o Novo Testamento é claro: Deus dissolve um casamento apenas se um dos cônjuges falecer. Divórcio é permitido apenas se um cônjuge repudiar o outro pela razão específica de o repudiado ter praticado relação sexual com outra pessoa que não era seu cônjuge. Em qualquer outro caso, não há permissão de Deus para divórcio, ainda que o governo o permita. Um viúvo pode casar novamente, pois o casamento é apenas para a vida física. Um divorciado somente pode casar novamente se repudiou o cônjuge que praticou relação sexual com outra pessoa que não era seu cônjuge. O cônjuge repudiado não pode casar novamente. Se o fizer, do ponto de vista de Deus, na verdade não se casa, apenas comete adultério.
Quanto à segunda vinda de Cristo e o fim do mundo, ambos ocorrerão no mesmo evento. Disso resulta a ressurreição dos mortos, a transformação dos corpos dos cristãos vivos para corpos glorificados, o julgamento final, a destruição da presente criação, o banimento eterno da presença de Deus para pecadores não justificados, e a vida eterna em comunhão com Deus para os justificados.
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Que fazemos quando nos reunimos para adorar a Deus em uma igreja local? Só há duas possibilidades: ou fazemos o que nós queremos, ou o que Deus quer. Os verdadeiros cristãos farão somente o que Deus disse em sua Palavra. Jesus, citando o profeta Isaías, advertiu sobre aqueles que adoram a Deus em vão, ensinando doutrinas que são preceitos de homens (Mateus 15:8-9).
As atividades de adoração precisam consistir daquilo que Deus quer. São modeladas de acordo com as atividades aprovadas nas igrejas locais do Novo Testamento. Vejamos a seguir quais são:
Essas eram as atividades de adoração nas igrejas locais do Novo Testamento. As Escrituras revelam que as igrejas não praticavam nada além dessas atividades. Os cristãos deverão desejar ter comunhão e adorar em igrejas fiéis. Não há igrejas locais perfeitas, mas há igrejas cujos membros estão empenhados em seguir o modelo do Novo Testamento. Devemos adorar em uma igreja conforme o Novo Testamento.
Não se deve conscientemente ser parte de um agrupamento de pessoas que se chama de “igreja” enquanto viola o modelo que Deus estabeleceu no Novo Testamento para a adoração na igreja local. Alterar qualquer coisa que Deus estabeleceu para a igreja é pecado (1 Coríntios 4:6; 2 João 9-10; Tiago 2:10-11). Tomar parte nisso é ser cúmplice de uma obra das trevas (Efésios 5:11).
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