Quando Jesus foi questionado pelos fariseus a respeito de casamento, o Senhor se voltou para a vontade de Deus descrita para o primeiro casal:

Jesus respondeu: “Vocês não leram que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: ‘Por isso o homem deixará o seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne’? De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, que ninguém separe o que Deus ajuntou.‬” (Mateus 19:4-6, “Nova Almeida Atualizada”).

Isso significa que os cônjuges devem ser inseparáveis, como uma só carne. Ninguém pode separar o que Deus ajuntou. Além disso, como marido e esposa representam, respectivamente, Cristo e a Igreja, e a Igreja não pode ser separada de Cristo, assim marido e esposa não devem se separar:

Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também a esposa se sujeite em tudo ao seu próprio marido. Maridos, que cada um de vocês ame a sua esposa, como também Cristo amou a igreja e se entregou por ela, (Efésios 5:24-25, “Nova Almeida Atualizada”).

Portanto, a mentalidade de hoje que afirma “se casar e não der certo é só divorciar e casar de novo” é contra a vontade de Deus, é pecaminosa, e leva para outro pecado, o adultério:

E Jesus lhes disse: “Quem repudiar a sua mulher e casar com outra comete adultério contra aquela. E, se ela repudiar o seu marido e casar com outro, comete adultério.”‬ (Marcos 10:11-12, “Nova Almeida Atualizada”).

Os cônjuges têm uma aliança entre eles e Deus que não pode ser anulada enquanto um deles não falecer:

Por exemplo, a mulher casada está ligada pela lei a seu marido, enquanto ele vive; mas, se o marido morrer, ela ficará livre da lei conjugal. De modo que será considerada adúltera se, enquanto o marido estiver vivo, ela se unir com outro homem. Mas, se o marido morrer, ela estará livre da lei e não será adúltera se casar com outro homem.‬‬ (Romanos 7:2-3, “Nova Almeida Atualizada”).

O casamento é para toda a vida física e é uma aliança inviolável entre um homem e uma mulher diante de Deus. Sendo assim, quando ocorrerem desentendimentos e brigas entre cônjuges, deve ser sempre buscada a reconciliação. Se os cônjuges já pecaram se separando, não há permissão para casar de novo. Se não se reconciliarem, devem permanecer sós:

Aos casados, ordeno, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido. Mas, se ela se separar, que não se case de novo ou que se reconcilie com o seu marido. E que o marido não se divorcie da sua esposa.‬‬ (1 Coríntios 7:10-11, “Nova Almeida Atualizada”).

Como os cônjuges não podem se separar, deve ser tentada a reconciliação. Essa é a vontade de Deus. E como fazer para buscar essa reconciliação e ter um recomeço com o cônjuge?

A primeira coisa é se arrepender de seus erros, confessá-los a Deus e pedir perdão. Depois, fazer o mesmo com o cônjuge. Não entre em uma disputa sobre quem errou sobre o quê. Simplesmente admita seus erros, confesse-os, e peça perdão por eles. Assegure que você não quer mais cometer esses erros e ama seu cônjuge e quer viver com ele. Reafirme seu amor por seu cônjuge.

Fale também para seu cônjuge sobre a vontade de Deus para o casamento e que a separação dos cônjuges é contra a vontade dele. É um pecado. Fale que você quer obedecer à vontade de Deus, e peça com gentileza que seu cônjuge também faça isso. Lembre-se das consequências horríveis do afastamento de Deus. Separação de casais sempre ocorrem por causa de pecado, frequentemente das duas partes.

Depois disso, dê tempo a seu cônjuge. Ore a Deus para que ocorra a reconciliação. Não pressione seu cônjuge, e esteja sempre com a porta aberta para ele conversar com você ou voltar. Perdoe as falhas dele. Aja como o pai que estava sempre na espera do filho pródigo que pecou, se afastou, mas voltou (Lucas 15:18-20). Espere em Deus, seja paciente.

Vou me arrumar, voltar para o meu pai e lhe dizer: “Pai, pequei contra Deus e diante do senhor; já não sou digno de ser chamado de seu filho; trate-me como um dos seus trabalhadores.” E, arrumando-se, foi para o seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou e, compadecido dele, correndo, o abraçou e beijou.‬ (Lucas 15:18-20, “Nova Almeida Atualizada”).

Note que o pai estava lá para receber o filho de volta. Isso significa que ele estava sempre preparado para a volta do filho que se afastou, ainda que ele pudesse não ter voltado. Faça o mesmo com seu cônjuge.

"Quem tem ouvidos para ouvir, ouça." (Mateus 11:15, NAA).

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