Ao falarmos de riquezas, primeiramente o cuidado: almejarmos riquezas por cobiça e pelo amor ao dinheiro é ruim. Isso nos faz cairmos em laços que nos impedem de nos aproximarmos de Deus.

Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. Mas os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos insensatos e nocivos, que levam as pessoas a se afundar na ruína e na perdição. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e atormentaram a si mesmos com muitas dores. (1 Timóteo 6:8-10, “Nova Almeida Atualizada”).

O jovem rico tinha uma conduta boa, mas o amor às riquezas era seu problema particular que o impossibilitava de chegar à vida eterna. Ele precisava se livrar desse problema e seguir a Cristo:

Pondo-se Jesus a caminho, um homem correu ao seu encontro e, ajoelhando-se diante dele, perguntou-lhe: “Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?” Jesus respondeu: “Por que você me chama de bom? Ninguém é bom, a não ser um, que é Deus. Você conhece os mandamentos: ‘Não mate, não cometa adultério, não furte, não dê falso testemunho, não defraude ninguém, honre o seu pai e a sua mãe.’” Então o homem respondeu: “Mestre, tudo isso tenho observado desde a minha juventude.” E Jesus, olhando para ele com amor, disse: “Só uma coisa falta a você: vá, venda tudo o que tem, dê o dinheiro aos pobres e você terá um tesouro no céu; depois, venha e siga-me.” Ele, porém, contrariado com esta palavra, retirou-se triste, porque era dono de muitas propriedades. Então Jesus, olhando ao redor, disse aos seus discípulos: “Como é difícil para os que têm riquezas entrar no Reino de Deus!” (Marcos 10:17-23, “Nova Almeida Atualizada”).

Quem ama o dinheiro jamais se fartará de dinheiro; e quem ama a abundância nunca ficará satisfeito com o que ganha. Também isto é vaidade. (Eclesiastes 5:10, “Nova Almeida Atualizada”).

Apesar de as riquezas poderem ser uma pedra de tropeço se formos fracos contra a cobiça, e até mesmo um ídolo, é possível fazer bom uso de recursos materiais. Um cristão não precisa fazer um “voto de pobreza” para agradar a Deus.

O cristão deve se afastar da tentação das riquezas se isso for um problema que o impeça de verdadeiramente seguir a Cristo, como no caso do jovem rico. Caso contrário, o cristão deve administrar bem seus bens, sem ter cobiça por bens materiais e status. Esses bens são concessões que Deus deu ao ser humano como recompensa pelo seu trabalho nesta vida física:

Eis o que eu vi: boa e bela coisa é comer e beber e desfrutar o que conseguiu de todo o seu trabalho, com que se afadigou debaixo do sol, durante os poucos dias da vida que Deus lhe deu; porque esta é a sua porção. Quanto àquele a quem Deus conferiu riquezas e bens e lhe deu poder para deles comer, receber a sua porção e desfrutar do seu trabalho, isto é dom de Deus. (Eclesiastes 5:18-19, “Nova Almeida Atualizada”).

Filemom era um senhor de escravos. Um senhor de escravos, naquela época, muito provavelmente era um homem rico. Paulo elogiou a fé e as obras de Filemom, pois ele usava seus recursos para reanimar os cristãos e hospedar uma congregação local em sua casa:

Paulo, prisioneiro de Cristo Jesus, e o irmão Timóteo, ao amado Filemom, que é também nosso colaborador, à igreja que se reúne em sua casa, à irmã Áfia e a Arquipo, nosso companheiro de lutas. Que a graça e a paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo estejam com vocês. Dou graças ao meu Deus, lembrando sempre de você nas minhas orações, porque tenho ouvido falar da fé que você tem no Senhor Jesus e do seu amor por todos os santos. Oro para que a comunhão da sua fé se torne eficaz no pleno conhecimento de todo o bem que há em nós, para com Cristo. Pois, irmão, o seu amor me trouxe grande alegria e consolo, visto que o coração dos santos tem sido reanimado por você. (Filemom 1-7, “Nova Almeida Atualizada”).

Paulo disse para Timóteo ensinar os ricos a fazerem bom uso de seus recursos. Ele não disse para eles serem ensinados a se despojarem de seus bens e posições:

Exorte os ricos deste mundo a que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para o nosso prazer. Que eles façam o bem, sejam ricos em boas obras, generosos em dar e prontos a repartir; ajuntando para si mesmos um tesouro que é sólido fundamento para o futuro, a fim de tomarem posse da verdadeira vida. (1 Timóteo 6:17-19, “Nova Almeida Atualizada”).

Todos devem trabalhar para obterem seus próprios sustentos, sem dependerem de outras pessoas. Devem trabalhar não apenas para suprirem as próprias necessidades, mas também para terem algo para repartir com o necessitado:

Porque vocês mesmos sabem como devem nos imitar, visto que nunca vivemos de forma desordenada quando estivemos entre vocês, nem jamais comemos pão à custa dos outros. Pelo contrário, trabalhamos com esforço e fadiga, de noite e de dia, a fim de não sermos pesados a nenhum de vocês. Não que não tivéssemos o direito de receber algo, mas porque tínhamos em vista apresentar a nós mesmos como exemplo, para que vocês nos imitassem. Porque, quando ainda estávamos com vocês, ordenamos isto: “Se alguém não quer trabalhar, também não coma.” Pois, de fato, ouvimos que há entre vocês algumas pessoas que vivem de forma desordenada. Não trabalham, mas se intrometem na vida dos outros. A essas pessoas determinamos e exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando tranquilamente, comam o seu próprio pão. (2 Tessalonicenses 3:7-12, “Nova Almeida Atualizada”).

Aquele que roubava não roube mais; pelo contrário, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o necessitado. (Efésios 4:28, “Nova Almeida Atualizada”).

Não devemos trabalhar com o objetivo de nos tornarmos ricos, e nem devemos buscar viver na miséria. Devemos ser prudentes com nossas aspirações, como ensinou o sábio Agur:

Duas coisas te peço, ó Deus; não recuse o meu pedido, antes que eu morra: afasta de mim a falsidade e a mentira; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; dá-me o pão que me for necessário, para não acontecer que, estando eu farto, te negue e diga: “Quem é o SENHOR?” Ou que, empobrecido, venha a furtar e profane o nome de Deus. (Provérbios 30:7-9, “Nova Almeida Atualizada”).

Devemos ter contentamento com o que temos, uma vez que Deus não deixa faltar nada do que precisamos. O contentamento é um excelente contra-ataque contra a tentação da cobiça:

Que a vida de vocês seja isenta de avareza. Contentem-se com as coisas que vocês têm, porque Deus disse: “De maneira alguma deixarei você, nunca jamais o abandonarei.” (Hebreus 13:5, “Nova Almeida Atualizada”).

Agora o assunto principal: não desperdice seus recursos!

Quem ama os prazeres acabará na pobreza; quem ama o vinho e a boa vida nunca ficará rico. (Provérbios 21:17, “Nova Almeida Atualizada”).

Na casa do sábio há tesouros preciosos e o suficiente para viver, mas o tolo desperdiça tudo o que tem. (Provérbios 21:20, “Nova Almeida Atualizada”).

Pois qual de vocês, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir? Para não acontecer que, tendo lançado os alicerces e não podendo terminar a construção, todos os que a virem zombem dele, dizendo: “Este homem começou a construir e não pôde acabar.” (Lucas 14:28-30, “Nova Almeida Atualizada”).

Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante e lá desperdiçou todos os seus bens, vivendo de forma desenfreada. Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidade. Então foi pedir trabalho a um dos cidadãos daquela terra, e este o mandou para os seus campos a fim de cuidar dos porcos. Ali, ele desejava alimentar-se das alfarrobas que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada. (Lucas 15:13-16, “Nova Almeida Atualizada”).

Para evitar desperdícios, evite se envolver em dívidas, especialmente aquelas em que se incidem juros. Livrar-se delas muitas vezes funciona melhor do que buscar aumentar a renda:

Meu filho, se você ficou por fiador do seu próximo e se comprometeu com um estranho, está enredado com as palavras da sua boca, e ficou preso pelo que você falou. Agora, meu filho, faça o seguinte para se livrar, pois você caiu nas mãos dessa pessoa: vá, humilhe-se e importune o seu próximo. Não se deite para dormir, não dê descanso aos seus olhos. Livre-se, como a gazela, das mãos do caçador e, como a ave, das mãos do passarinheiro. (Provérbios 6:1-5, “Nova Almeida Atualizada”).

Por fim, temos exemplo do próprio Senhor para não desperdiçarmos alimentos, afinal, há pessoas que nem sequer têm o que comer!

Então Jesus pegou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os entre eles; e também igualmente os peixes, tanto quanto queriam. E, quando já estavam satisfeitos, Jesus disse aos seus discípulos: “Recolham os pedaços que sobraram, para que nada se perca.” Assim, pois, o fizeram e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobraram depois que todos tinham comido. (João 6:11-13, “Nova Almeida Atualizada”).

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