Vivemos em um mundo em que há muitas pessoas que gostam de exibir suas riquezas e status para obter reconhecimento e aprovação dos outros, querendo assim se sentir reconhecidas, valorizadas, e até mesmo superiores. Isso é chamado de “ostentação”. Infelizmente, nosso mundo alimenta esse tipo de atitude.
Jesus Cristo, no entanto, alertou fortemente contra esse tipo de egoísmo:
Então lhes recomendou: “Tenham cuidado e não se deixem dominar por qualquer tipo de avareza, porque a vida de uma pessoa não consiste na abundância dos bens que ela tem.” (Lucas 12:15, “Nova Almeida Atualizada”).
Essa verdade foi ilustrada de forma magnífica com uma parábola:
E Jesus lhes contou ainda uma parábola, dizendo: “O campo de um homem rico produziu com abundância. Então ele começou a pensar: ‘Que farei, pois não tenho onde armazenar a minha colheita?’ Até que disse: ‘Já sei! Destruirei os meus celeiros, construirei outros maiores e aí armazenarei todo o meu produto e todos os meus bens.’ Então direi à minha alma: ‘Você tem em depósito muitos bens para muitos anos; descanse, coma, beba e aproveite a vida.’ Mas Deus lhe disse: ‘Louco! Esta noite lhe pedirão a sua alma; e o que você tem preparado, para quem será?’ Assim é o que ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico para com Deus.” (Lucas 12:16-21, “Nova Almeida Atualizada”).
Também devemos lembrar que não estamos aqui para agradar pessoas, o que inclui não agradar a nós mesmos. Estamos aqui para agradar a Deus:
Por acaso eu procuro, agora, o favor das pessoas ou o favor de Deus? Ou procuro agradar pessoas? Se ainda estivesse procurando agradar pessoas, eu não seria servo de Cristo. (Gálatas 1:10, “Nova Almeida Atualizada”).
Tendo em vista essas verdades, temos que evitar um outro mal bem sutil: fazer obras generosas com o objetivo de sermos reconhecidos pelos outros. Nossa generosidade tem que ser realizada por bondade genuína, imitando nosso bom Pai celeste. Com essa motivação, podemos muito bem fazer uso da generosidade de uma forma secreta, isto é, sem que outras pessoas saibam. Deus vê tudo, inclusive a generosidade secreta e genuína, e isso agrada a ele. Não precisamos de reconhecimento de outras pessoas, uma vez que apenas o reconhecimento de Deus é importante. Jesus ensinou sobre isso no Sermão do Monte:
Evitem praticar as suas obras de justiça diante dos outros para serem vistos por eles; porque, sendo assim, vocês já não terão nenhuma recompensa junto do Pai de vocês, que está nos céus. Quando, pois, você der esmola, não fique tocando trombeta nas sinagogas e nas ruas, como fazem os hipócritas, para serem elogiados pelos outros. Em verdade lhes digo que eles já receberam a sua recompensa. Mas, ao dar esmola, que a sua mão esquerda ignore o que a mão direita está fazendo, para que a sua esmola fique em secreto. E o seu Pai, que vê em secreto, lhe dará a recompensa. (Mateus 6:1-2, “Nova Almeida Atualizada”).
Enquanto o mundo gosta de ostentação, não sejamos assim. Sejamos o sal da terra e luz do mundo (Mateus 5:13-14), sendo exemplos da prática de generosidade genuína.