O rei Nabucodonosor da Babilônia, a superpotência da época, tinha criado um imenso ídolo e ordenou que todos o adorassem. Quem não o fizesse iria ser queimado em uma fornalha:
O rei Nabucodonosor fez uma imagem de ouro que tinha vinte e sete metros de altura e dois metros e setenta de largura, que ele levantou na planície de Dura, na província da Babilônia. (Daniel 3:1, “Nova Almeida Atualizada”).
Quem não se prostrar e não a adorar será, no mesmo instante, lançado na fornalha de fogo ardente. (Daniel 3:6, “Nova Almeida Atualizada”).
Alguns judeus piedosos que foram exilados do reino de Judá, Hananias, Misael, e Azarias, cujos nomes foram trocados pelo rei para Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, não quiseram participar desse pecado de idolatria, apesar de a pena por não adorar o imenso ídolo ser uma morte horrível. A fé deles os colocou em uma situação muito difícil, mas nem por isso eles pecaram. Muito pelo contrário, eles confiaram em Deus e perferiram morrer a pecar, mesmo que Deus não os livrasse:
Sadraque, Mesaque e Abede-Nego responderam ao rei: “Ó Nabucodonosor, quanto a isto não precisamos nem responder. Se o nosso Deus, a quem servimos, quiser livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das suas mãos, ó rei. E mesmo que ele não nos livre, fique sabendo, ó rei, que não prestaremos culto aos seus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que o senhor levantou.” (Daniel 3:16-18, “Nova Almeida Atualizada”).
Apesar de os três terem essa imensa confiança em Deus nessa situação horrível, o rei sentiu-se afrontado com a resposta deles. Ficou furioso e jogou os três na fornalha, a qual foi acesa com sete vezes mais intensidade do que de costume:
Então Nabucodonosor se encheu de fúria e o aspecto do seu rosto se alterou em relação a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Ordenou que se esquentasse a fornalha sete vezes mais do que de costume. Ordenou aos soldados mais fortes do seu exército que amarrassem Sadraque, Mesaque e Abede-Nego e os jogassem na fornalha de fogo ardente. Então estes homens foram amarrados com os seus mantos, túnicas, chapéus e as suas outras roupas e foram jogados na fornalha de fogo ardente. (Daniel 3:19-21, “Nova Almeida Atualizada”).
Deus poderia ter deixado os três serem consumidos pelas chamas e recebê-los consigo no conforto espiritual preparado para os fiéis, mas recompensou a confiança deles tornando-os completamente imunes às chamas, mostrando a todos que não há outro Deus como ele:
Em seguida, o rei Nabucodonosor, muito espantado, se levantou depressa e perguntou aos seus conselheiros: “Não eram três os homens que amarramos e jogamos no fogo?” Eles responderam: “É verdade, ó rei.” Mas o rei disse: “Eu, porém, estou vendo quatro homens soltos, andando no meio do fogo! Não sofreram nenhum dano! E o aspecto do quarto é semelhante a um filho dos deuses.” Então Nabucodonosor se aproximou da porta da fornalha de fogo ardente e gritou: “Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, servos do Deus Altíssimo, venham para fora! Venham cá!” (Daniel 3:24-26, “Nova Almeida Atualizada”).
Nabucodonosor disse: “Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que enviou o seu anjo e livrou os seus servos, que confiaram nele, pois não quiseram cumprir a palavra do rei, preferindo entregar o seu corpo a servir e adorar um deus que não era o Deus deles. Portanto, faço um decreto, ordenando que todo povo, nação e língua que disser blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego seja despedaçado, e que as suas casas sejam reduzidas a ruínas. Porque não há outro deus que possa livrar como este.” Então o rei fez prosperar Sadraque, Mesaque e Abede-Nego na província da Babilônia. (Daniel 3:24-26, “Nova Almeida Atualizada”).
Devemos ter o mesmo tipo de confiança em Deus que esses três tiveram, mesmo que estejamos em situações horríveis. Deus pode nos livrar de formas que nem podemos imaginar, ou ele pode preferir não nos livrar. Independentemente disso, nossa confiança nele deve ser total. Ele sabe o que é melhor para nós. Paulo escreveu:
Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. (Romanos 8:28, “Nova Almeida Atualizada”).
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